sábado, 29 de outubro de 2011

Árvore-guarda-chuva ou Schefflera actinophylla

  • Nome Científico: Schefflera actinophylla
  • Sinonímia: Brassaia actinophylla, Allophylus actinophylla
  • Nome Popular: Árvore-guarda-chuva, Cheflera, Árvore-polvo, Brassaia, Cheflera-da-folha-grande
  • Família: Araliaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Austrália, Nova Guiné, Java
  • Ciclo de Vida: Perene

A árvore-guarda-chuva é uma planta nativa de florestas tropicais úmidas da Indonésia e Oceania. Apresenta tronco ereto, único ou pouco ramificado, e raízes agressivas e superficiais, que afloram a superfície do solo nas árvores mais velhas. Suas folhas são grandes, compostas, digitadas, com sete folíolos pêndulos, elípticos a ovalados, brilhantes, de cor verde escura e textura semelhante ao couro. As inflorescências surgem no final da primavera e início do verão e são muito grandes e vistosas, despontando acima da folhagem. Elas são do tipo rácemo, com longas divisões recobertas por mais de mil flores pequenas, de cor vermelha. Os frutos que se seguem são globosos, pequenos e vermelhos, contendo 10 a 12 sementes com formato de rim. Tanto as flores como os frutos são muito atrativos para as aves silvestres, que se banqueteiam com o néctar abundante e polpa suculenta. A dispersão é feita pelos pássaros, e as sementes são capazes de germinar nos galhos de outras árvores, tornando-se epífitas.

A Árvore-polvo, como também é chamada, é bastante versátil. Ela pode ser plantado no jardim, cumprindo seu papel de árvore, ou pode ser conduzida em vasos, quando jovem, servindo como uma bela folhagem para adornar interiores. Sua tolerância à pouca luz, a tornam uma planta especial para esta função. No entanto, caso for utilizada em interiores, o ideal é posicioná-la em local bem iluminado, preferencialmente que pegue o sol da manhã ou da tarde, e protegida de correntes de ar ou ar-condicionado. Além da espécie típica, há duas variedades, a "Nova", com folíolos recortados e a "Variegata", com folíolos manchados de cor creme. Por sua fácil e ampla propagação, esta espécie pode se tornar invasiva em determinadas situações.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação ou caso esteja em vaso. É uma planta muito rústica, que dificilmente adoece. É tolerante ao frio e a curtos períodos de estiagem. Não tolera geadas fortes, por isso deve-se evitar plantá-la em jardins de clima temperado. Multiplica-se por sementes, alporques e estaquia dos ramos.

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