segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Salgueiro-chorão

Salgueiro-chorão, Salix x pendulina, Salix × sepulcralis, Salix matsudana, Salix x blanda, Salix elegantissima, Salix pendulina, Salix babylonica, , Salso-chorão, Chorão
  • Nome Científico: Salix x pendulina
  • Sinonímia: Salix × sepulcralis, Salix matsudana, Salix x blanda, Salix elegantissima, Salix pendulina, Salix babylonica
  • Nome Popular: Salgueiro-chorão, Salso-chorão, Chorão
  • Família: Salicaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: China
  • Ciclo de Vida: Perene

Os salgueiros-chorões atuais mais difundidos como árvores ornamentais são resultantes da hibridização entre a cultivarSalix babylonica 'Pendula' com S. alba, originando S. x sepulcralis, e com S. fragilis , originando S. x pendulina. Sendo que S. x sepulcralis é um híbrido mais indicado para terrenos secos, enquanto que S. x pendulina é mais apropriado para terrenos úmidos.

De porte médio, sua altura máxima varia de 10 a 25 metros. O caule é elegante, podendo ser tortuoso, com madeira frágil e casca parda-escura que racha com o passar dos anos. A copa arredondada é formada pelo conjunto de ramos longos e flexíveis, que chegam a tocar o solo. As folhas são simples, caducas, dispostas em espiral, lanceoladas, acuminadas, com margens serrilhadas e pêlos na página inferior. As folhas apresentam cor verde a verde amarelada na página superior e glauca na inferior, dependendo da cultivar. As flores surgem na primavera, elas são pequenas, esverdeadas, reunidas em inflorescênsias do tipo amentilho. Planta dióica (com sexos separados). O fruto é do tipo cápsula.

O salgueiro-chorão é uma árvore de cultivo milenar e grande impacto por sua folhagem pendente e muito diferente de outras espécies. Geralmente é plantada isolada, como ponto focal e remete a um certo misticismo, melancolia e contemplação. Os longos ramos balançam graciosamente com o vento, como uma cabeleira. Ela é procurada para plantio junto a lagos e rios, onde suas folhas podem tocar suavemente a superfície da água e até seu reflexo é ornamental. No entanto, não é um espécie apropriada para plantio próximo a tubulações de água, esgoto, tanques ou piscinas, pois suas raízes invasivas podem danificar a estrutura dos mesmos. Seu crescimento é rápido, mas infelizmente não é uma árvore muito longeva.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, úmido a bem drenável e irrigado regularmente no primeiro ano após o plantio. O salgueiro-chorão vai bem tanto em solos secos, tolerando curtos períodos de estiagem, como em solos muito úmidos, inclusive ajudando a absorver o excesso de água. Não tolera ventos fortes e sofre com geadas. Multiplica-se por estaquia e alporquia.

sábado, 29 de outubro de 2011

Árvore-guarda-chuva ou Schefflera actinophylla

  • Nome Científico: Schefflera actinophylla
  • Sinonímia: Brassaia actinophylla, Allophylus actinophylla
  • Nome Popular: Árvore-guarda-chuva, Cheflera, Árvore-polvo, Brassaia, Cheflera-da-folha-grande
  • Família: Araliaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Austrália, Nova Guiné, Java
  • Ciclo de Vida: Perene

A árvore-guarda-chuva é uma planta nativa de florestas tropicais úmidas da Indonésia e Oceania. Apresenta tronco ereto, único ou pouco ramificado, e raízes agressivas e superficiais, que afloram a superfície do solo nas árvores mais velhas. Suas folhas são grandes, compostas, digitadas, com sete folíolos pêndulos, elípticos a ovalados, brilhantes, de cor verde escura e textura semelhante ao couro. As inflorescências surgem no final da primavera e início do verão e são muito grandes e vistosas, despontando acima da folhagem. Elas são do tipo rácemo, com longas divisões recobertas por mais de mil flores pequenas, de cor vermelha. Os frutos que se seguem são globosos, pequenos e vermelhos, contendo 10 a 12 sementes com formato de rim. Tanto as flores como os frutos são muito atrativos para as aves silvestres, que se banqueteiam com o néctar abundante e polpa suculenta. A dispersão é feita pelos pássaros, e as sementes são capazes de germinar nos galhos de outras árvores, tornando-se epífitas.

A Árvore-polvo, como também é chamada, é bastante versátil. Ela pode ser plantado no jardim, cumprindo seu papel de árvore, ou pode ser conduzida em vasos, quando jovem, servindo como uma bela folhagem para adornar interiores. Sua tolerância à pouca luz, a tornam uma planta especial para esta função. No entanto, caso for utilizada em interiores, o ideal é posicioná-la em local bem iluminado, preferencialmente que pegue o sol da manhã ou da tarde, e protegida de correntes de ar ou ar-condicionado. Além da espécie típica, há duas variedades, a "Nova", com folíolos recortados e a "Variegata", com folíolos manchados de cor creme. Por sua fácil e ampla propagação, esta espécie pode se tornar invasiva em determinadas situações.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação ou caso esteja em vaso. É uma planta muito rústica, que dificilmente adoece. É tolerante ao frio e a curtos períodos de estiagem. Não tolera geadas fortes, por isso deve-se evitar plantá-la em jardins de clima temperado. Multiplica-se por sementes, alporques e estaquia dos ramos.

Desculpas

Peço desculpas por não ter postado nesses 2 dias mais isso tem um motivo novamente o computador que uso para o blog de erro e não consegui postar inclusive estou usando outro para postar e acho que vou ficar usando esse sempre.
Obrigado pela compreensão.
A partir de hoje prometo postar todos os dias começando hoje.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Ferrugem

Puccinia graminis, ferrugem
  • Nome Popular: Ferrugem, ferrugem-da-folha, ferrugem-do-colmo, ferrugem-amarela, ferrugem branca, ferrugem asiática, ferrugem polisora
  • Nome Científico: Hemileia vastatrix, Puccinia horiana, Phakopsora pachyrhizi, Physopella zea, Puccinia coronata, Puccinia cymbopogonis, Puccinia graminis, Puccinia melanocephala, Puccinea polysora,Puccinia recondita, Puccinia sorghi, Sphenospora kevorkianii, Tranzschelia discolor, Uredo behnickiana
  • Classe: Urediniomycetes
  • Filo: Basidiomycota
  • Reino: Fungi
  • Partes Afetadas: Folhas, caules, flores e colmos.
  • Sintomas: Lesões de coloração amarela a vermelha e em alguns casos branca, de formato arredondado a oblongo. Presença de esporos pulverulentos semelhantes à ferrugem.

Muitas espécies de plantas são atacadas pela doença mais conhecida como ferrugem, mas embora o nome seja o mesmo, muitas vezes o agente causador da ferrugem não é o mesmo em se tratando de plantas distintas. Por exemplo, a ferrugem branca do crisântemo é causada pelo fungo Puccinia horiana e a ferrugem das orquídeas pelo Sphenospora kevorkianii. Entre as grandes culturas alimentícias destaca-se a ferrugem-do-colmo do trigo, causada porPuccinia graminis, e a ferrugem asiática da soja, causada por Phakopsora pachyrhizi, entretanto existem outras espécies de fungos que causam ferrugens em café, roseira, milho, capim-limão, pessegueiro, goiabeira, macieira e jabuticabeira, entre tantos outros.

As ferrugens são assim denominadas devido à lesão com massa de esporos pulverulenta de coloração amarela a avermelhada. Os esporos são estruturas de dispersão dos fungos, semelhantes às sementes das plantas. Seu tamanho é diminuto e cada lesão pode conter milhões de esporos sendo que, para haver nova infecção, basta que um único esporo germine em condições ideais de temperatura e umidade. No entanto a viabilidade germinativa dos esporos é restrita e nem todos os produzidos acabam por gerar novas infecções. O principal mecanismo de dispersão dos esporos é o vento, que pode carregá-los por milhares de quilômetros.

As ferrugens geralmente se beneficiam de climas amenos, com temperaturas moderadas e alta precipitação. Observa-se maiores incidências em anos chuvosos e propensos a formação de orvalho sobre as folhas. Estes fatores se relacionam com a necessidade de haver molhamento das folhas para que o esporo germine. Por isso, irrigação mal manejada pode favorecer aparecimento de ferrugem, o ideal é irrigar o solo ou substrato e evitar molhar em demasia as folhas, principalmente se há histórico da doença no local.

Os danos causados às plantas são irreparáveis partindo do ponto de que os tecidos vegetais afetados não têm capacidade regenerativa. Em ornamentais o ideal é destruir as plantas atacadas para evitar que outras plantas sejam afetadas. Em grandes culturas, o uso de fungicidas pode minimizar o impacto negativo sobre a produção que é o objetivo dos cultivos. Infelizmente, não existem produtos fungicidas curativos, apenas preventivos, por isso as doenças são um sério problema.

Existe uma receita de fungicida caseiro fácil de preparar e muito utilizada na agricultura, trata-se da Calda Bordalesa¹. Consiste na mistura de sulfato de cobre, cal hidratada ou cal virgem e água. Esta calda tem eficácia comprovada sobre muitas espécies de fungos e bactérias em muitas plantas, sejam ornamentais, frutíferas, produtoras de grãos ou hortaliças.

As aplicações devem ser feitas preventivamente, como a Calda Bordalesa age por contato, após alguns dias ou após uma chuva de média intensidade, deve ser feita nova aplicação. Não aplicar diretamente sobre todas as plantas, deve-se testar em poucas folhas e averiguar se não há toxidez, pode diluir ou concentrar a calda caso necessário.

Vale ressaltar que a sanidade das plantas deve sempre ser averiguada no momento da compra, muitas doenças são transmitidas via substrato contaminado ou plantas doentes. Portanto, muito cuidado na hora de comprar, certamente este é o melhor método de prevenção não só da ferrugem, mas de outras doenças.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Aguapé ou rainha-dos-lagos

Aguapé, Eichhornia crassipes, Pontederia crassipes, Eichhornia speciosa, Piaropus crassipes, Piaropus mesomelas, Pontederia elongata, Heteranthera formosa, , mururé, camalote, rainha-dos-lagos, jacinto-d\'água, baroneza, murumuru, pavoa, pareci
  • Nome Científico: Eichhornia crassipes
  • Sinonímia: Pontederia crassipes, Eichhornia speciosa, Piaropus crassipes, Piaropus mesomelas, Pontederia elongata, Heteranthera formosa
  • Nome Popular: Aguapé, mururé, camalote, rainha-dos-lagos, jacinto-d'água, baroneza, murumuru, pavoa, pareci
  • Família: Potenderiaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: América Tropical
  • Ciclo de Vida: Perene

Planta aquática e flutuante o aguapé é muito ornamental. No entanto em algumas situações de superpopulação ela pode se tornar um problema emlagos. De folhas redondas, grandes e brilhantes o aguapé se multiplica rapidamente. Sua inflorescência composta de belas flores azuis arroxeadas se assemelha a do jacinto.

No paisagismo, o aguapé é utilizado para povoar lagos e espelhos d'agua, favorecendo a vida aquática, principalmente os peixes. Deve ser cultivada a pleno sol em água com pH corrigido e naturalmente adubada. Não é necessário enterrar já que a planta é flutuante. Todo cuidado é pouco com fertilizantes e outros agroquímicos que podem envenenar os peixes. Não tolera geadas e multiplica-se por divisão da planta.

Aguapé ou rainha-dos-lagos

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  • Nome Científico: Eichhornia crassipes
  • Sinonímia: Pontederia crassipes, Eichhornia speciosa, Piaropus crassipes, Piaropus mesomelas, Pontederia elongata, Heteranthera formosa
  • Nome Popular: Aguapé, mururé, camalote, rainha-dos-lagos, jacinto-d'água, baroneza, murumuru, pavoa, pareci
  • Família: Potenderiaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: América Tropical
  • Ciclo de Vida: Perene

Planta aquática e flutuante o aguapé é muito ornamental. No entanto em algumas situações de superpopulação ela pode se tornar um problema emlagos. De folhas redondas, grandes e brilhantes o aguapé se multiplica rapidamente. Sua inflorescência composta de belas flores azuis arroxeadas se assemelha a do jacinto.

No paisagismo, o aguapé é utilizado para povoar lagos e espelhos d'agua, favorecendo a vida aquática, principalmente os peixes. Deve ser cultivada a pleno sol em água com pH corrigido e naturalmente adubada. Não é necessário enterrar já que a planta é flutuante. Todo cuidado é pouco com fertilizantes e outros agroquímicos que podem envenenar os peixes. Não tolera geadas e multiplica-se por divisão da planta.

domingo, 23 de outubro de 2011

Animais para Lagos Ornamentais

Peixes:

peixes

A escolha do tipo de peixe que será mantido no lago ornamental deve ser determinada antes da decisão de seconstruir o lago, para melhor definir a profundidade, tipo de filtros e tipos de plantas. Os aguapés e alfaces-d’água, não devem ficar junto às carpas ou aos kinguios, a não ser na época de reprodução.

A maioria dos peixes não tem sua beleza ressaltada quando observados por cima. Um acará bandeira ou um disco desaparecem quando observados nesse ângulo. Assim, os mais peixes mais recomendados são as carpas e os kinguios. Ambos têm grande resistência a doenças e muito mais ainda ao frio. Toleram temperaturas entre 5 a 28°C, mas a temperatura ideal fica entre 18 e 22°C.

Carpas precisam de pelos menos 80 a 100cm profundidade e de bastante espaço para seu desenvolvimento satisfatório. Recomenda-se um lago com no mínimo 4.000 litros para as carpas. Mas, isso também pode variar de acordo com a capacidade de filtragem. Assim, têm-se como base ou valor referencial 500 a 800 litros para cada carpa adulta. A filtragem tem que ser eficiente e a água levemente alcalina.

peixes

Kinguios, assim como as carpas, precisam de um sistema de filtragem bem eficiente, apesar de tolerarem uma coluna d’água bem menor. Para quem quer um lago pequeno e não quer abrir mão das carpas, há os kinguios cometas que são mais ágeis, esguios e tão coloridos quanto as carpas, porém, em menor tamanho e também de água alcalina.

Quando os lagos são muito pequenos, espadas, platis e molinésias são peixes ideais. Reproduzem muito rapidamente e são ótimos peixes para o controle de larvas de mosquitos. Preferem água alcalina, o que é freqüente em lagos de alvenaria. Um dos maiores problemas em lagos externos para os poecilideos, no entanto, não é apenas a baixa temperatura, mas sim sua variação brusca, o que quase sempre traz problemas de doenças como o íctio. Dessa forma, a criação de poecilideos é aconselhada em locais sem muito frio, com pouca variação de temperatura ou ainda em ambientes internos.


Tartarugas:

tartarugas

Como os peixes, as tartarugas são animais de sangue frio, e gostam de uma fonte de calor para se aquecerem. Dessa forma, é primordial uma área seca, onde possam se expor ao sol. O melhor lugar para tartarugas aquáticas, portanto, são os lagos ornamentais onde há iluminação, insolação e espaço ideal.

As recomendações para lagos de tartarugas são quase as mesmas dos de peixe. A maior diferença é que elas precisam de uma área seca que pode ser externa ao lago ou ainda flutuante.

Como elas sujam muito a água, as trocas parciais da água devem ser mais freqüentes e a sujeira do fundo aparece com mais rapidez, o que acaba tornando mais prático um lago saliente para as tartarugas. Dessa forma, a limpeza e a manutenção ficam muito mais fáceis.

Não é aconselhável manter peixes com tartarugas, mas, se for mantê-los, é conveniente procurar pelos mais ligeiros, evitando peixes pequenos, lentos e jamais colocando kinguios.

tartarugas

As plantas, neste caso, muitas vezes acabam servindo de alimento. Para decoração, são preferíveis as palustres. Pode-se manter algumas flutuantes, mas sabendo que elas vão usá-la como alimento.

A parte mais profunda pode ser de 50cm ou mais. Caso o lago seja de lona, deve-se escolher as mais grossas.
Se houver risco de fuga, convém fazer as bordas voltadas para dentro assim como as bordas de uma panela de pressão, o que pode ser feito com pedras sobre a lona.

As tigres-d’água costumam suportar baixas temperaturas entre 5 a 10°C, quando chegam a hibernar, mas necessitam ser recolhidas se o local apresentar temperaturas mais baixas. Ocorre que, mesmo que cheguem a hibernar, precisam ter um tamanho grande e estar bem de saúde.

sábado, 22 de outubro de 2011

Bulbos: O que são e quais os tipos?

Amarílis
O amarílis é um exemplo de planta bulbosa
Foto: Carlos Rodaka

Ao se falar em bulbos, ou plantas bulbosas, nos vêm a mente belas plantas como tulipas, gladíolos, amarílis, íris, dálias, canas-de-jardim, caládios, etc. Alguns são bulbos verdadeiros, nos corretos termos botânicos, enquanto outros não. Apesar disso, em jardinagem e paisagismo, o termo bulbo é usado para descrever uma grande variedade de plantas geófitas e seus órgãos subterrâneos de armazenamento, incluindo bulbos, cormos, rizomas, tubérculos e raízes tuberosas.

Alguns destes órgãos são caules modificados, enquanto outros são raízesengrossadas. Embora sejam estruturalmente diferentes, todos os bulbos armazenam alimento para as plantas sobreviverem durante uma estação inóspita e crescerem em estações subseqüentes, ou para emitirem novas brotações, ou para se reproduzirem assexuadamente, aumentando uma população de plantas.

Bulbos

Bulbo de Amarílis
Bulbo de Amarílis

Um bulbo verdadeiro consiste de um caule e folhas adaptadas ao armazenamento. O caule é basal e comprimido em uma forma achatada ou cônica, denominada prato. Suas folhas são modificadas, suculentas e preenchidas com substâncias de reserva. Narcisos, tulipas, jacintos e cebolas são bulbos tunicados, cujas folhas são justapostas em camadas, umas sobre as outras, e as folhas mais externas ficam secas e marrons, formando uma túnica entorno do bulbo. Da base dos bulbos tunicados, surgem bulbilhos (bulbos pequenos), que podem ser separados para formar novas plantas.

Lírios têm bulbos escamosos, cujas folhas também se sobrepõem, porém de maneira mais frouxa, com textura mais suculenta e sem formar uma túnica. Neste caso, a separação delicada das escamas gera novas plantas.

Cormos

Cormo de Babiana
Cormo de Babiana

O cormo é um caule inchado e modificado para armazenar alimento. Geralmente ele é arredondado, sendo achatado na parte superior e levemente côncavo embaixo. Ele freqüentemente apresenta uma casca amarronzada, não muito diferente da túnica do bulbo verdadeiro.

Ao ser cortado, no entanto, o cormo tem um aspecto sólido. Da sua base, surgem jovens pequenos cormos, que produzirão novas plantas. Os exemplos de cormo conhecidos são o gladíolo e a babiana.

Rizomas

Rizoma de Lírio-do-brejo
Rizoma de Lírio-do-brejo

O rizoma é também um caule inchado, que cresce horizontalmente na superfície do solo ou de forma subterrânea. Das suas extremidades surgem brotações que originarão a parte aérea da planta, suas folhas eflores.

As raízes são produzidas na parte de baixo do rizoma. Novos ramos laterais são formados nas extremidades do rizoma com o passar do tempo, e estes originarão mais folhas e raízes, dando à planta um aspecto entouceirado. Esta touceira pode ser facilmente dividida formando novas plantas. O lírio-do-brejo, o gengibre e a maioria das íris são exemplos de rizoma.

Raízes Tuberosas e Tubérculos

Raiz tuberosa de Dália
Raiz tuberosa de Dália

As raízes tuberosas crescem abaixo do solo e também são ricas em substâncias de reserva, como amido e inulina. As brotações dos novos ramos surgem de um pequeno pedaço de caule remanescente junto à coroa da raiz. Se dividirmos raízes tuberosas para multiplicar as plantas, devemos sempre ter o cuidado de deixar um pequeno pedaço de caule em cada muda, pois sem ele a planta não será capaz de brotar. Durante o crescimento, o caule principal desenvolve novas raízes tuberosas para a próxima estação, enquanto que a raiz inicial murcha. Exemplos de raízes tuberosas são a batata-doce e as dálias.

Os tubérculos são caules engrossados, sólidos, suculentos, com formatos diversos, mas geralmente arredondados, que podem ser subterrâneos, superficiais ou aéreos. Eles tendem a se desenvolver nas laterais do tubérculo mãe e são capazes de originar raízes, ramos e folhas novos. Usualmente eles tendem a ficar maiores a cada estação. Exemplos de tubérculos são a batata, o ciclâmen e a begônia tuberosa.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Jardim Italiano

O jardim italiano se caracteriza pela utilização de plantas frutíferas, flores, estátuas e fontes em um contexto bastante clássico e funcional. Embora seja muito parecido com o jardim francês, o estilo italiano incorporou o calor dos países mediterrâneos, quebrando a formalidade excessiva, com "licença poética".

Neste jardim formas topiadas de buxinhos e viburnos se combinam perfeitamente com estátuas de deuses eárvores frutíferas como laranjeiras e macieiras. As cercas vivas conduzem os caminhos para os pontos principais de contemplação.

Não pode faltar o elemento água, na forma de uma fonte, chafariz ou espelho d'água, normalmente o ponto central de contemplação do jardim. As plantas escolhidas devem ser de origem mediterrânea ou temperada, capazes de aguentar o frio e a seca, mas muito floríferas na primavera.

Outros elementos também se unem harmoniosamente a este jardim, como vasos cerâmicos, esculturas, treliças, arcos, pontes, bancos, etc, sempre traduzindo um clima romântico e clássico.

Sugestões de Plantas:

  • Viburno
  • Buxinho
  • Murta
  • Pingo-de-ouro
  • Lavanda
  • Alecrim
  • Sálvia
  • Laranjeira
  • Limoeiro
  • Macieira
  • Pereira
  • Romã
  • Hemerocális
  • Oliveira
  • Roseira
  • Azaléia
  • Plantas Medicinais
  • Plantas Hortícolas

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Jardim Tropical

Neste jardim temos a sensação de que o homem não interferiu muito na paisagem. Assim como no estilo inglês, o jardim tropical também tem caminhos de contornos naturais. Sua essência é descontraída e avessa a podase simetrias.

Criado pelo paisagista Roberto Burle Marx, com certeza sua principal característica é a utilização de espécies de regiões tropicais e subtropicais. Plantas de cores vivas e formas esculturais como palmeiras, dracenas, bromélias, helicônias, bananeiras, gengibres e orquídeas estão entre as muitas opções. Neste estilo também não podem faltar pedras, lagos ou fontes sempre com a aparência o mais natural possível.

Estes jardins acabam se tornando os preferidos de aves e insetos coloridos que acrescentam mais vida e beleza ao ambiente. Reforce sua atenção para isto e ofereça água limpa e comedouros apropriados aos passarinhos.

Aqui os elementos como bancos, pergolados, vasos, são bem-vindos, desde que se integrem harmonicamente. Para isto dê atenção aos materias e texturas que devem ser naturais ou boas imitações de madeira, pedra, cipó, vime, sisal, bambu, côco, etc. Os equipamentos de iluminação podem ser discretos ou de aparência rústica.

Jardim tropical
Foto: Duluoz

Sugestões de Plantas:

  • Palmeiras diversas
  • Helicônias
  • Pândanos
  • Calatéias
  • Samambaias
  • Filodendros
  • Estrelitzas
  • Cheflera
  • Dracenas
  • Gengibres
  • Agaves
  • Bananeira Ornamental
  • Costela-de-adão
  • Árvores
  • Bromélias
  • Orquídeas
  • Boungavílias