quarta-feira, 14 de março de 2012

Insetos benéficos


Insetos predadores usados no controle biológico


A joaninha - um inseto benéfico ao jardim

O jardim costuma atrair insetos e outras pragas, que vêm comer folhas, raízes, flores e néctar.

Alguns são benéficos, ajudam na polinização, como abelhas, borboletas e vespas, mas muitos deles são comedores insaciáveis, destruindo as folhas e causando um efeito nada bonito nas plantas.
Folhas destroçadas, rendilhadas, com marcas de dentadas, etc.

Ao olhar atento do jardineiro que inspeciona semanalmente as plantas, desvenda-se o que aconteceu durante a semana.

Predadores benéficos

Pássaros e a joaninha

No jardim aparentemente quieto, com as folhas movendo-se sob a brisa, captando a luz do sol, uma luta insana de vida e morte acontece.
Nem sempre os aproveitadores do nosso trabalho são bem sucedidos.

Pássaros e insetos predadores atuam para o controle desta comilança desenfreada.
A defesa, a “cavalaria”, tem diversas formas, tamanhos e cores.

Os pássaros são nossos aliados, desde o sabiá, conhecido cantor das madrugadas na primavera até a carruíra (ou cambaxirra) que faz ninhos em qualquer cantinho no beiral.

larvas de joaninha

Mas também aquele besourinho vermelho conhecido como joaninha é um excelente caçador de pulgões e cochonilhas.

Sua larva parece um mini lagarto preto e laranja (veja foto ao lado), quando achar um no jardim meio perdido, coloque-o sobre folhas atacadas de insetos.

A libélula

Alguns, no entanto fazem o trabalho sem as luzes da fama, outros são injustiçados, apenas porque têm “cara de bandido”.

Coloque substrato sem adubo


É o caso da libélula, que em inglês tem o nome de dragonfly, um predador eficaz, mas “democrático’, pois também a joaninha é sua presa.

completando o vaso da samambaia azul com mais substrato

O louva-deus

Outro com a mesma política de “passou, é menor que eu, estou caçando” é o louva-deus.

Sua cabecinha pequena, olhos separados parecendo um ponto e com cara de mau, é outro bom predador.

E, ao contrário de sua fama, não é venenoso.

Não matem estes insetos, eles protegem suas plantas.

Vespas

Vespas, quem as quer perto? Sabe o que são vespas? Não?
Mas marimbondos todos conhecem e os temem.

completando o vaso da samambaia azul com mais substrato


O famoso marimbondo, aquele de abdômen rajado e pernas amarelas que faz colméias conhecidas como camatim, é uma vespa.
Há pequeninas que passam despercebidas, outras muito grandes.

Estas capturam e ferroam a presa, em geral aranhas e arrastam para uma toca escavada.
Lá colocam os ovos sobre a vítima viva e paralisada. Quando eles eclodirem terão alimento.

Terrível imagem? Para nosso padrão de sociedade tida como comportada, sim.
Mas na natureza é assim.

Cactos

O que são cactos?

Linaeus, famoso botânico francês estudou os cactos agrupando-os numa família botânica de plantas que chamou de Cactaceae.
São plantas oriundas de lugares áridos onde a água é escassa e as raras chuvas muito espaçadas.

A maioria dos cactos cultivados é da região do México, Peru, Chile e Brasil.

A forma dos cactos

Os cactos não têm folhas, com exceção do gênero Pereskia, que tem forma de um arbusto arredondado espinhento.
A perda da água pelas folhas com a respiração da planta é considerável e como a água é fundamental para a sua existência nas regiões áridas, sua capacidade de armazená-la nos tecidos é muito eficiente.

anatomia do cactos

O caule poderá ser cilíndrico como no gênero Cereus ou ramificado como no Opuntia.
Estes segmentos recebem o nome de cladódios, são em geral carnosos e providos de espinhos.

Quando finos, sem espinhos e de crescimento indeterminado como no gênero Rhipsalis, recebe o nome de filocládio.

Os espinhos são as folhas que há milênios, através da evolução da planta, transformaram-se para evitar a perda da umidade e para servirem de proteção.

Suas raízes têm as funções de fixação, extração de nutrientes e grande capacidade de extração de água do solo.

cactos em forma de cladódio palmado cactos em forma de cladódio palmado

A forma e o tamanho dos cactos variam conforme a espécie, alguns ficam na altura de uma árvore outros passam despercebidos entre as pedras e a vegetação.

São verdes e o caule, além de fazer a sustentação da planta, faz também a fotossíntese, que é a sintetização da glicose, base da energia de todos os seres vivos.

Podem ser globosos, cilíndricos com poucos ou sem espinhos, esféricos, articulados, poligonais, discóides, ovóides e ramificados.

Alguns têm “costelas”, em número de cinco ou até mais, pouco pronunciadas ou bastante acentuadas, que são locais de armazenamento de água, tendo a capacidade de encolher-se e expandir-se em função do teor hídrico disponível na planta.

As aréolas são estruturas de onde saem os conjuntos de espinhos e algumas produzem flores.
Também nas aréolas podem haver estruturas semelhantes às gemas das outras plantas com pêlos brancos, cinza ou dourados que estão ali para proteger a entrada dos estômatos e da flor.

cactos rhipsalis - forma de filocadio

Os espinhos são solitários ou muitos, com diferentes tamanhos, nas cores branca, cinza ou dourados, curvados, pequenos, grandes ou eretos.
Alguns, como no gênero Satsonia, podem atingir 10 cm.

As pétalas são delicadas, parecem de seda e coloridas de branco, rosa, laranja ou vermelho, muito atraentes e chamativas.
Os frutos são em geral bagas carnosas, algumas grandes e saborosas como no gênero Opuntia.

As sementes variam de tamanho e forma, grandes e duras como nos gênerosOpuntia e Astrophytum, mas em geral são bem pequenas.

Os cactos são polinizados pelos insetos, pássaros nectaríferos e pequenos morcegos.

Hábitat dos cactos

Em seu habitat natural, o solo fica seco a maior parte do ano e o regime de chuvas são anuais e sazonais, podendo ser inexistente por vários anos.
Isto torna os cactos e as plantas suculentas também muito resistentes e com capacidade de reter a umidade para garantir sua sobrevivência.

Evita assim, abri-los durante o dia, mais quente, o que propiciaria maior perda de água pela respiração.

A ausência de folhas e a epiderme dura, os estômatos cobertos de pêlos e muitos providos de cerosidade, ajudam a transpiração a ser o mínimo possivel numa notável e mínima perda de umidade para o ar circundante.

Alguns cactos crescem sobre árvores e são por isto chamados de epífitas, como no gênero Rhipsalis e como semiepífitas Hylocereus, Selenicereus e Epiphyllum.
Suas raízes estão no solo mas tem crescimento como se fosse um arbusto trepador, apoiando-se em plantas mais altas.

terça-feira, 13 de março de 2012

Passo a passo no transplante de sua samambaia

Vasos com samambaias estão na moda!

Samambaias, avencas e cia. estão na moda de novo.
Floriculturas apresentam enorme variedade de formas de folhas, tamanho de vasos, etc.

São adequadas a qualquer ambiente, tanto residencial como empresarial.

Vasos de médio e grande porte de cerâmica são os melhores para as plantas, podendo ser decorados ao gosto do cliente.
Também é possível cultivar no vaso de plástico preto e colocar dentro de um cachepot bonito e elegante, sem prejuízo para a planta.

Decorar banheiro com samambaias é uma ótima opção para o decorador de interiores, já que elas apreciam ambiente com mais umidade.
Se a peça não tiver luz suficiente, no entanto, deveremos evitar ali seu cultivo, pois a planta definhará.

Plantio ou transplante - passo a passo

1. Um plantio de Samambaia-azul - Polypodium aureum

plantio ou transplante da samambaia

Vamos plantar: Após ter devidamente separado as mudas, escolha o vaso onde deseja plantar sua samambaia.
Necessitamos de manta não tecido para o fundo e areia

2. Colocando o substrato e plantando

plantio da samambaia- parte 2

Conforme os procedimentos indicados no capítulo sobre cultivo da samambaia, coloque o substrato adequado para a planta escolhida e acomode a muda .

3. Complementando o vaso com mais substrato.

completando o vaso da samambaia azul com mais substrato

Colocar substrato para completar

apertando o substrato para que se dfixe à samamabaia
Mas pode ser também areia de construção, vermiculita, casca de arroz ou pó de côco.

Apertar de leve para fixar, acrescentar mais substrato para completar, deixando uma borda do vaso livre para receber as regas

folha de samambaia desenrolando

Agora é só cuidar com carinho e apreciar as novas folhas se desenrolando.

BOA NOTÍCIA

Agora o blog Casa de Jardinagem terá 2 posts por dia começando pelo dia 13/01/12 ou seja hoje. Hoje já tivemos um post da samambaia renda e teremos outro dentro de alguns minutos, E é bom lembrar que sempre teremos um post sobre uma planta detalhadamente e outro com dicas.

Att. Gerencia do Casa de Jardinagem.

Samambaia renda portuguesa

Nome Técnico:
Davallia fejeensis Hook.

Nomes Populares :
Samambaia, renda-portuguesa

Família :
Pteridophyta – Família Davalliaceae

Origem:
Originária da região da Austrália.

Descrição:

rizoma de renda portuguesa

Planta herbácea rizomatosa, com grandes e longos rizomas cheios de pelos marrons escuros, de onde partem as folhas compostas, finamente pinadas, de aparência delicada.

Modo de cultivo:

Para ambientes iluminados, porém sem sol direto, é uma planta que poderá ser cultivada no chão sob árvores, em vasos ou jardineiras e em vasos para interiores.

Os vasos podem ser largos, do tipo bacia, mas não precisam ser altos, pois os rizomas ficam meio a descoberto no substrato.

Solo e substrato :

O solo de cultivo deverá ser rico em matéria orgânica.

Usa-se uma mistura de composto orgânico, turfa e areia.
Também pode ser usado o substrato especial organo-mineral vendido em sacos nas agropecuárias, mas se utilizar este material deve misturar com areia.

Troca de vaso e propagação de mudas :

Esporos em folhas do asplenio ou ninho de passarinho

Para trocar de vaso, proteja o furo de drenagem com cascalho ou manta não tecido e um pouco de areia.
Coloque o substrato e plante a muda, acrescentando mais substrato apertando de leve para fixar.
Regar a seguir. Manter o substrato levemente úmido.

Para fazer a propagação da muda, retirar pedaços do rizoma, preservando as folhas e plantar como mostramos no passo a passo .

Use um vaso pequeno ou médio, pois a renda portuguesa tem lento crescimento.
Proteja do sol direto em cultivo protegido.

A adubação desta planta é feita misturando uma colher de medida de adubo granulado formulação NPK 10-10-10 em 2 litros de água, sacudir bem para dissolver.
Colocar cerca de 1 copo pequeno por vasinho, se este for maior, aumente a quantidade.
Faça isto a cada 4 meses.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Rafia

A palmeira Ráfia, pertencente ao gênero Raphia, é uma planta de trato simples geralmente utilizada em interiores para fazer a decoração de ambientes sérios, tais como consultórios e escritórios.

Suas cerdas também são utilizadas para fazer sacolas duráveis e biodegradáveis. Existem também sacolas de ráfia feitas a partir de uma forma de plástico similar as tirar orgânicas da planta, porém com a desvantagem de não ser biodegradável.

Como Cuidar

Esta é uma planta de crescimento muito lento, logo demora muito para se recuperar de danos, porém também apresenta a vantagem de necessitar de pouca água e iluminação. Obviamente precisa ser regada e precisa de luz para sobreviver como toda planta, porém pode muito bem ser criada dentro de casa e regada apenas quando o solo estiver seco.

Geralmente as ráfias apresentam manchas amareladas nas folhas se tiverem sofrendo de alguma falta de nutrientes ou contaminação por fungos ou outros parasitas, plante-a sempre em solo bem equilibrado e regue o suficiente, mas sem encharcar para evitar problemas. Se aparecerem as manchas amarelas, verifique se está havendo excesso ou falta de rega (em caso de excesso será visível a formação de fungos no solo, de falta, estará muito seco) e aplique um pouco de adubo, a recuperação será bem lenta graças ao metabolismo desta planta.

Voltando com os posts

Depois de um longo tempo sem posts o blogs Casa de Jardinagem voltara a postar tudo o que sempre postou, tipos de plantas,dicas, como cuidar, como semear e muito mais.