terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Cereja-do-rio-grande - Eugenia involucrata
Sinonímia: Phyllocalyx involucratus, Phyllocalyx laevigatus, Eugenia paraguayensis
Nome Popular: Cereja-do-rio-grande, Cerejeira, Cerejeira-do-mato, Cereja, Cerejeira-da-terra, Cerejeira-do-rio-grande, Guaibajaí, Ivaí, Ibajaí, Ubajaí, Ibá-rapiroca, Ibárapiroca
Família: Myrtaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
A cerejeira-do-rio-grande é uma árvore frutífera e ornamental, bastante popular nos quintais e pomares do sul e sudeste do Brasil. Sua copa é colunar e seu porte é pequeno a médio, alcançando de 5 a 15 metros de altura. O tronco é reto, liso e descamante, com belas tonalidades de cinza, castanho, verde ou vermelho, dependendo da fase da casca. As folhas são simples, cartáceas, brilhantes, opostas, lanceoladas a elípticas e aromáticas.
As flores são axilares, longopedunculadas, solitárias, pentâmeras e brancas. O centro da flor é caracterizado por numerosos e longos estames, com anteras amarelas. Os frutos são bagas subglobosas a piriformes, de casca fina, cor vermelha a negra quando maduras, coroados pelo cálice persistente. Cada fruto pode conter de uma a três sementes de cor castanha, grandes e oblongas. Floresce e frutifica na primavera.
No jardim ou no pomar, a cerejeira-do-rio-grande se destaca pelo tronco elegante e copa decídua, que marca as estações e ainda fornece numerosos frutinhos. Além disso, é indispensável em áreas de reflorestamento, pois é muito atrativa para a vida silvestre. Os frutos são muito saborosos, doces e levemente ácidos, com polpa carnosa e suculenta. Eles podem ser consumidos in natura ou na forma de compotas, geléias, sorvetes, vinhos, licores, etc. Também pode ser plantada em vasos. A queda dos frutos produz um certo lixo e mancha calçadas e carros, por este motivo, deve se evitar seu uso em áreas de estacionamento.
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, profundo, drenável e enriquecido com matéria orgânica. Aprecia sombreamento parcial e irrigação periódica nos primeiros anos após o plantio, sendo gradativamente descoberta. Tolerante ao frio. É importante a fertilização anual com adubos químicos ou orgânicos, aplicados na projeção da copa. Também deve se ter o cuidado de manter a árvore bem hidratada durante a floração. Uma irrigação complementar neste período, em caso de estiagem, pode garantir uma boa frutificação. Multiplica-se por sementes que germinam em até 2 meses. A frutificação é precoce, iniciando 4 anos após o plantio. O espaçamento ideal é de 6 metros entre as mudas.
sábado, 3 de dezembro de 2011
- Nome Científico: Hedera canariensis
- Sinonímia: Hedera algeriensis, Hedera helix var canariensis
- Nome Popular: Hera-da-algéria, hera, hereira, hedera
- Família: Araliaceae
- Divisão: Angiospermae
- Origem: Açores, Ilhas Canárias e África
- Ciclo de Vida: Perene
Deve ser cultivada a pleno sol ou à meia-sombra, sendo pouco exigente quanto ao substrato. Tolerante ao frio. Não necessita tutoramento. Multiplica-se por estaquia
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Arália-japonesa
- Nome Científico: Fatsia japonica
- Sinonímia: Aralia sieboldii, Aralia japonica, Fatsia sieboldii
- Nome Popular: Arália-japonesa, Fátsia, Arália
- Família: Araliaceae
- Divisão: Angiospermae
- Origem: China e Japão
- Ciclo de Vida: Perene
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Pé-de-papagaio
- Nome Científico: Eleusine indica
- Sinonímia: Cynosuros indicus, Eleusine gracilis, Eleusine domingensis, Cynodon indicus, Chloris repens, Eleusine glabra, Eleusine indica var major, Eleusine distans, Eleusine scabra, Eleusine textilis
- Nome Popular: Pé-de-galinha, capim-pé-de-galinha, capim-de-coroa-d’ouro, capim-de-pomar, capim-d’ouro, pata-de-galinha, capim-da-cidade, capim-de-burro, grama-de-coradouro, grama-sapo, pé-de-papagaio, capim-fubá, flor-de-grama
- Família: Poaceae
- Divisão: Angiospermae
- Origem: Ásia
- Ciclo de Vida: Anual
O capim-pé-de-galinha tem grande plasticidade, suas sementes germinam em qualquer época do ano, porém no inverno o crescimento é mais lento embora a produção de sementes seja igualmente elevada. Existem casos de resistência a certos herbicidas no centro-oeste para essa espécie.
sábado, 26 de novembro de 2011
- Nome Científico: Caesalpinia echinata
- Sinonímia: Guilandina echinata
- Nome Popular: Pau-brasil, brasileto, ibirapitanga, ibirapiranga, ibirapita, ibirapitã, muirapiranga, imirá piranga, orabutã, arabutá, sapão, pau-de-pernambuco, pau-de-tinta, pau-pernambuco, pau-rosado, pau-vermelho
- Família: Fabaceae
- Divisão: Angiospermae
- Origem: Brasil
- Ciclo de Vida: Perene
Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e muito bem drenado. Durante o primeiro ano recomenda-se a proteção da muda, em local semi-sombreado. Adubações anuais estimulam uma intensa floração. Multiplica-se por sementes, que germinam com facilidade, não sendo necessária a quebra de dormência
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Pata-de-elefante
- Nome Científico: Beaucarnea recurvata
- Sinonímia: Beaucarnea tuberculata, Nolina recurvata, Nolina tuberculata
- Nome Popular: Pata-de-elefante, nolina, biucarnea
- Família: Ruscaceae
- Divisão: Angiospermae
- Origem: México
- Ciclo de Vida: Perene
Deve ser cultivada sob sol pleno, meia-sombra ou luz difusa, em solo fértil, bem drenável e irrigado a intervalos bem espaçados, para evitar o apodrecimento das raízes. É muito rústica, tolerando o calor e o frio, não suportando apenas o encharcamento. Multiplica-se por estaquia e por sementes produzidas apenas nas plantas fêmeas.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Abélia-da-china
- Nome Científico: Abelia x grandiflora
- Sinonímia: Abelia rupestris, Linnaeae pringiana, Linnaeae spaethiana
- Nome Popular: Abélia, Abélia-da-china
- Família: Caprifoliaceae
- Divisão: Angiospermae
- Origem: China
- Ciclo de Vida: Perene
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Telópea
Foto: Casliber
- Nome Científico: Telopea speciosissima
- Sinonímia: Embothrium speciosissimum, Embothrium speciosissimum, Hylogyne speciosa
- Nome Popular: Telópea, Waratah
- Família: Proteaceae
- Divisão: Angiospermae
- Origem: Austrália
- Ciclo de Vida: Perene
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Crista-de-peru
- Nome Científico: Acalypha wilkesiana
- Sinonímia: Acalypha amentacea
- Nome Popular: Crista-de-peru, Acalifa, Rabo-de-macaco
- Família: Euphorbiaceae
- Divisão: Angiospermae
- Origem: Ihas do Pacífico
- Ciclo de Vida: Perene
domingo, 20 de novembro de 2011
Caramujo-africano
- Nome Popular Caramujo-africano, acatina, caracol-africano, caracol-gigante, caracol-gigante-africano, caramujo-gigante, caramujo-gigante-africano, rainha-da-áfrica, falso-escargot
- Nome Científico: Achatina fulica
- Família: Helicidae
- Filo: Mollusca
- Partes Afetadas: Folhas, flores, frutos, caule
- Sintomas: Partes das plantas roídas, rastros de secreção sobre as plantas e vasos
O caramujo-africano é uma espécie considerada praga em diversos países no mundo todo. Foi introduzido ilegalmente no Brasil na década de 80, com o intuito de oferecer um susbtituto mais interessante economicamente e de maior peso que o escargot verdadeiro (Helix aspersa
Estes caramujos não encontraram predadores naturais à sua altura e se multiplicaram rapidamente, invadindo diversos tipos de ecossistemas brasileiros. Como são hermafroditas (possuem os dois sexos em um mesmo animal) e realizam a autofecundação, basta apenas um indivíduo para que a praga se alastre, afinal são cerca de 400 ovos ano ao por caramujo.
Os caramujos-africanos são conhecidos por serem hospedeiros de duas espécies de verminoses que acometem os seres humanos. A angiostrongilíase meningoencefálica, causada pelo Angiostrongylus cantonensis e angiostrongilíase abdominal, cujo agente é o Angiostrongylus costaricensis. Apesar da angiostrongilíase abdominal ser ocasionalmente diagnosticada no Brasil, geralmente ela está relacionada com outros hospedeiros, entre caracóis e lesmas, que não incluem o caramujo-africano. No entanto, estas doenças são bons argumentos para que o controle do caramujo-africano seja mais efetivo.
Ao se depararem com infestações de caramujo-africano, as pessoas logo pensam em venenos para controlá-los. Infelizmente os caracóis e lesmas em geral são muito resistentes a venenos e os únicos produtos comerciais disponíveis que se mostram um pouco eficientes (metaldeídos), demonstram elevada toxicidade para os seres humanos e outros animais, de forma que a utilização de pesticidas não é o método de controle atual mais indicado para estes moluscos.
A pesquisas de substâncias eficientes têm se revelado muito importantes neste sentido. A cafeína por exemplo, estudada pelos americanos Robert Hollingsworth, Jonhn Armstrong e Earl Campbel apresenta resultados interessantes. Assim como o látex da coroa-de-cristo (Euphorbia splendens hislopii), que está sendo testado no combate ao caramujo-gigante-africano pela equipe coordenada pelo pesquisador Maurício Vasconcellos.
O controle do caramujo-africano consiste na catação e destruição dos caramujos. Jamais coloque-os no lixo, pois estará disseminando o problema. Também não coloque sal nos animais pois assim contaminará o solo. O preconizado é o seguinte:
- Utilize luvas descartáveis para pegar e manusear os animais
- Proteja a pele e as mucosas: não coma, fume ou beba durante o manuseio do caramujo
- Coloque os caramujos em dois sacos plásticos e quebre suas conchas, pisando em cima
- Enterre-os em valas com pelo menos 80 cm de profundidade, longe de cisternas, poços artesianos ou do lençol freático
- Aplique cal virgem sobre os caramujos quebrados (cuidado, a cal queima a pele)
- Feche a vala com terra
- Retire as luvas e lave muito bem as mãos após isso
É possível também utilizar iscas atrativas, que facilitam a catação. Papas de farelo de trigo com cerveja atraem caramujos a metros de distânica. Cascas de frutas e legumes, estopas embebidas em cerveja ou leite, assim como simples pedaços podres de madeira que lhes servem de abrigo. Verifique as iscas diariamente e não esqueça de protegê-las da chuva e do sol. Coloque-as em locais úmidos e frescos. Preferencialmente sobre a terra. Manter o jardim limpo de folhas mortas e frutos caídos também irá afastar os bichos, e desta forma ainda estará prevenindo outras doenças e pragas, como podridões de origem fúngica e bacteriana, moscas-das-frutas, etc. Não esqueça: as pragas só vivem e se multiplicam onde lhes é oferecido abrigo, comida e água.
sábado, 19 de novembro de 2011
junípero-chinês
- Nome Científico: Juniperus chinensis torulosa
- Sinonímia: Juniperus chinensis 'Kaizuka'
- Nome Popular: Kaizuka, Caizuca, cipreste-kaizuka, junípero-chinês
- Família: Cupressaceae
- Divisão: Gimnospermae
- Origem: China e Japão
- Ciclo de Vida: Perene